- Força Total -
(antes de começar, vá logo lá embaixo e dê play no video e leia enquanto a música rola... já já você vai entender...)
Janeiro começou com muita coisa rolando, vários shows, muitas ideias, promessas, metas e sonhos, sempre eles. O que seria de nós sem a dádiva de poder sonhar?
Eu, particularmente, e já que a raça humana é sempre auto-referente, procuro sonhar o mais alto possível. Cabeça nas nuvens e pés no chão, claro. O detalhe dos pés no chão é importante, porque você precisa ser bem consciente do que precisa fazer para alcançar seus sonhos. Agora, a cabeça tem que ir lá pra cima sim. Quanto mais alto a gente sonha, mais a gente se empenha em fazer acontecer tais sonhos. E melhora como ser humano. Não preciso deixar claro de novo que sou a favor de fazer acontecer sempre sem passar por cima de ninguém. Aí não vale.
Enquanto escrevo esse post, vejo na TV o David Gilmour tocando "Comfortably Numb" pela milhonésima vez e me emociono pra cacete. Todas as vezes. Quantas noites antes de dormir coloquei esse som, de olhos fechados, sonhando mais alto ainda embalado pela trilha sonora. Queria um dia poder sentir uma pequena fração daquilo que ele deveria estar sentindo ao tocar aquela guitarra com tanto sentimento... ele nunca vai saber disso, mas sou eternamente grato a ele por embalar meus sonhos e me fazer acreditar (indiretamente que seja) que tudo é possível. Ele estava certo e eu idem em sonhar daquele jeito, naquelas alturas, durante tantas noites lá em Bonsucesso. Ainda sonho muito, mas já tenho uma noção do que ele sente ao tocar sua guitarra para multidões mundo afora.
Engraçado que o piano tenha sido meu primeiro instrumento e que meu flerte com a guitarra tenha sido tão forte que passou a ser meu instrumento principal desde que peguei numa. Sou sempre agradecido por ter começado no piano, talvez o instrumento mais lindo de todos, mas a guitarra para mim é mais forte, minha intimidade com ela é maior, toco mais naturalmente, me expresso melhor. Na real, analizando mais profundamente, a guitarra encurta o caminho entre minha alma e o universo. Profundo, não? Mas vocês vão entender. Naqueles momentos em que fecho os olhos inconscientemente às vezes me sinto distante de tudo, em um lugar pleno, cheio de luz, o espírito parece se elevar e me vejo noutra dimensão, noutro plano. Às vezes um copo de whiskey com gelo ajuda a aumentar essa sensação, mas não é essencial para ela acontecer. Acho que tudo isso traduz um pouco o poder da música em meu ser. E já disse que isso é viciante e é mesmo...
Com essa divagação faço uma ponte então com os shows de janeiro que já rolaram e me proporcionaram essa sensação algumas vezes. Não são todas, claro. Preciso estar com tudo alinhado para que aconteça e não sou eu quem vai conseguir exatamente explicar o que é preciso. É um estado de espírito. É preciso estar bem comigo mesmo, o som estar bom, tenho que estar concentrado, descansado, etc e tal...
Descobri recentemente que os exercícios que faço durante a semana, principalmente as andanças de bicicleta, ajudam muito nos finais de semana, creio que oxigenam mais meu cérebro e me relaxam bastante. Além de paz interior, além de muito amor e tudo o mais. Chego na hora do show pronto para voar alto.
E o pirmeiro vôo de 2010 se deu em São Francisco de Itabapoana/RJ, quase divisa com o Espírito Santo. Irônico, não? Nada a ver com religião, por favor. Isso é algo maior, universal.
O show foi demais, muita gente compareceu e aumentou a eletricidade do local, que também é combustível para esse vôo astral. (kct, tô parecendo a Baby do Brasil, antiga Baby Consuelo, falando...) Mas é verdade.
Antes do show ficamos num hotel fazenda, numa imensa planície verde, com bovinos pastando, uma piscininha e, infelizmente (para mim, claro) um bate-estaca chato pra cacete tocando no rádio...
Eu, Tchello e Kiko aproveitamos para fazer algumas filmagens para quem sabe um novo episódio do Moacir, com outro adversário de peso... vocês vão entender um dia... com a foto abaixo vocês já podem ter uma noção:

Eu avisei.
Voltando ao show, começamos o ano muito bem e separei algumas fotos para vocês:

- Muita gente reunida, astral lá em cima e obviamente, tudo perfeito para mais uma viagem musical.
A banda está tocando muito bem, com os anos vamos realmente pegando a manha de tocar juntos, todo mundo se ouvindo bem, respondendo ao outro, é muito gratificante perceber essa evolução musical. Por mais que muitas músicas já sejam tocadas há anos, sempre aprimoramos alguns detalhes, experimentamos coisas novas que passam a fazer parte do arranjo, etc... eu me permito sempre esse tipo de coisa, afinal, não sou um robô que só repete, também preciso criar coisas novas para me manter estimulado. Agora, tem outras partes que nunca vão mudar e faço questão disso...
De lá partimos de volta pra o Rio e tocamos novamente no lendário Circo Voador. A primeira vez que toquei lá foi quando eu tinha 15 anos, num festival de bandas, talvez umas 10,15 bandas e me lembro que ficamos em segundo lugar. Na época o teclado era meu instrumento e me lembro de criar ali no camarim uma introdução para a música que apresentaríamos e quando entramos no palco, me lembro de sentir aquela luz vindo por cima de mim, sozinho, na introdução. Aquela sensação permanece em mim até hoje.
Para esse show do Circo, no último dia 10, contamos com a presença de vários amigos. Finalmente o meu mestre Carlos Café nos deu a honra de tê-lo conosco em duas músicas : Metamorfose Ambulante e Roadhouse Blues. Dois clássicos. Ele injetou energia com sua guitarra e slide afiadíssimos. Há 5 anos que tenho tido aulas semanais com ele e hoje vejo que toda evolução real é lenta e obtida sempre com muita disciplina e dedicação. Totalmente o oposto dos valores de hoje, na nossa sociedade ávida por coisas novas a todo instante, sem sequer conseguir se aprofundar mais em questão alguma, apenas consumindo e partindo para outra... pensem nisso.
O maestro Villarim esteve conosco também nesses dois shows. O Circo pegou fogo e ficou na minha memória os sorrisos dos amigos presentes, os comentários de que a banda está com uma presença bacana, forte, soando pesada, mas melodiosa.
A galera do FC sempre presente também, mais que fãs, nossos amigos que nos entendem e nos aceitam como somos.
Algumas fotos de mais esse dia especial:
- DRC, com Villarim na ponta esquerda e Café na ponta direita!
- DRC no ataque! O Café está ali do meu lado, só esperando a hora de atacar também...
- Viva o Rock! Viva o Circo Voador!
Na semana seguinte partimos para Aracaju/SE, cidade ensolarada do nosso tão querido nordeste brasileiro. Na mesma época no ano anterior tocamos por lá e foi sensacional, uma grande festa na praia, com mais de 15 mil pessoas presentes, todo mundo cantando na paz, dançando e festejando, além da hospitalidade que só o nordeste brasileiro é capaz de nos dar. Somos recebidos muito bem em todos os lugares do Brasil, mas o nordeste tem uma maneira muito peculiar de receber "forasteiros". Conosco já começa na nossa chegada ao aeroporto. Muita gente nos esperando, muitos sorrisos, palavras de carinho, fotos, abraços...
Tudo o que descrevi sobre o show de 2009 aconteceu novamente nesse de 2010. 20 mil pessoas se entregaram ao espírito da música e fizeram mais uma linda festa conosco! Tomara que a gente volte em 2011, 2012,2013...
Fez um lindo dia novamente, com muito sol e calor e durante a passagem de som fizemos um flash ao vivo para o SE TV, da Rede Globo local.
Valeu, Aracaju! Vocês são sensacionais conosco!!! Até breve!!!
Para ninguém falar que estou mentindo...
Interessante nesse dia é que tivemos um telão que transmitia o show em tempo real, gerando altas imagens... saquem só:


- Maneiro, não?

- Nosso querido DJ e eu, durante a passagem de som. (Essa guitarra está cada dia mais linda e melhor... incrível!)
De Aracaju fizemos uma enorme peregrinação para nossa volta ao Planeta Atlântida em Floripa, num show que prometia ser no mínimo intenso, dada a nossa saudade do festival.
Pegamos um vôo de madrugada saindo de Aracaju, sem dormir, claro, e o pinga-pinga começou. Descemos em Brasília. De lá pegamos outro vôo que passaria ainda por Campinas, sem precisar trocar de aeronave, e finalmente descemos em Florianópolis, a belíssima cidade. Não me lembro de muita coisa nessa viagem, não me lembro de nenhum pouso ou decolagem, só lembro dos zumbis andando nos corredores do aeroporto de Brasília e a saída em Floripa. Não bebi uma água sequer, apenas apaguei...
Claro que o sono nas alturas não é o ideal, afinal, pra quem tem mais de 1,80m, como eu, as poltronas são injustas e desconfortáveis. Mas o sono ganhou e mesmo assim tive que chegar em Floripa e dormir mais um pouco no quarto.
Pela movimentação no hotel, percebi que várias outras bandas se instalaram por lá também. Tratei de rangar alguma coisa e apaguei até ser acordado pelo Daltinho, avisando que em uma hora partiríamos. Perfeito. Descansado e doido para tocar ali novamente.
Tocamos no palco alternativo e muita gente já estava por lá vendo as bandas tocando, etc. Quando fomos anunciado percebemos que muita gente começou a migrar do palco principal para onde estávamos e uma multidão se aglomerou, o que aumentou ainda mais o nosso gás. Entramos com tudo, o que interessa pra gente é tocar, estar de volta ao festival, reencontrar os amigos de Floripa e região e botar a galera pra ferver. E foi o que aconteceu, vejam só:



- Foi lindo!!
Obrigado a todos que participaram conosco desses dias especiais, pelos sorrisos, pela música, pelo amor, pela amizade, pela saúde... seguimos em frente!
No próximo capítulo vou mostrar a vocês também como foi nossa volta ao Festival de Verão de Salvador. Outra noite clássica pra gente!!!
Temos uma nova leitora desse nosso espaço. Nada mais, nada menos do que minha amada mãe! Aderindo à onda tecnologica, a pedido dos netos, que vivem conectados...
Mãe, te amo! Pai, te amo também! Tenho a sorte de ter sido gerado por vocês e ter recebido, aliás, receber, tanto amor de vocês...
Surpresa pra galera que sempre pede:
- Marina, meu anjo, meu amor!!!
Até breve, amigos!
Aproveitem a vida!!!!
Luz e amor a todos!!!
Abraços,
-R.R-
ps: Vejam o mestre tocando Comfortably Numb, do DVD "Remember That Night", de 2008...
Janeiro começou com muita coisa rolando, vários shows, muitas ideias, promessas, metas e sonhos, sempre eles. O que seria de nós sem a dádiva de poder sonhar?
Eu, particularmente, e já que a raça humana é sempre auto-referente, procuro sonhar o mais alto possível. Cabeça nas nuvens e pés no chão, claro. O detalhe dos pés no chão é importante, porque você precisa ser bem consciente do que precisa fazer para alcançar seus sonhos. Agora, a cabeça tem que ir lá pra cima sim. Quanto mais alto a gente sonha, mais a gente se empenha em fazer acontecer tais sonhos. E melhora como ser humano. Não preciso deixar claro de novo que sou a favor de fazer acontecer sempre sem passar por cima de ninguém. Aí não vale.
Enquanto escrevo esse post, vejo na TV o David Gilmour tocando "Comfortably Numb" pela milhonésima vez e me emociono pra cacete. Todas as vezes. Quantas noites antes de dormir coloquei esse som, de olhos fechados, sonhando mais alto ainda embalado pela trilha sonora. Queria um dia poder sentir uma pequena fração daquilo que ele deveria estar sentindo ao tocar aquela guitarra com tanto sentimento... ele nunca vai saber disso, mas sou eternamente grato a ele por embalar meus sonhos e me fazer acreditar (indiretamente que seja) que tudo é possível. Ele estava certo e eu idem em sonhar daquele jeito, naquelas alturas, durante tantas noites lá em Bonsucesso. Ainda sonho muito, mas já tenho uma noção do que ele sente ao tocar sua guitarra para multidões mundo afora.
Engraçado que o piano tenha sido meu primeiro instrumento e que meu flerte com a guitarra tenha sido tão forte que passou a ser meu instrumento principal desde que peguei numa. Sou sempre agradecido por ter começado no piano, talvez o instrumento mais lindo de todos, mas a guitarra para mim é mais forte, minha intimidade com ela é maior, toco mais naturalmente, me expresso melhor. Na real, analizando mais profundamente, a guitarra encurta o caminho entre minha alma e o universo. Profundo, não? Mas vocês vão entender. Naqueles momentos em que fecho os olhos inconscientemente às vezes me sinto distante de tudo, em um lugar pleno, cheio de luz, o espírito parece se elevar e me vejo noutra dimensão, noutro plano. Às vezes um copo de whiskey com gelo ajuda a aumentar essa sensação, mas não é essencial para ela acontecer. Acho que tudo isso traduz um pouco o poder da música em meu ser. E já disse que isso é viciante e é mesmo...
Com essa divagação faço uma ponte então com os shows de janeiro que já rolaram e me proporcionaram essa sensação algumas vezes. Não são todas, claro. Preciso estar com tudo alinhado para que aconteça e não sou eu quem vai conseguir exatamente explicar o que é preciso. É um estado de espírito. É preciso estar bem comigo mesmo, o som estar bom, tenho que estar concentrado, descansado, etc e tal...
Descobri recentemente que os exercícios que faço durante a semana, principalmente as andanças de bicicleta, ajudam muito nos finais de semana, creio que oxigenam mais meu cérebro e me relaxam bastante. Além de paz interior, além de muito amor e tudo o mais. Chego na hora do show pronto para voar alto.
E o pirmeiro vôo de 2010 se deu em São Francisco de Itabapoana/RJ, quase divisa com o Espírito Santo. Irônico, não? Nada a ver com religião, por favor. Isso é algo maior, universal.
O show foi demais, muita gente compareceu e aumentou a eletricidade do local, que também é combustível para esse vôo astral. (kct, tô parecendo a Baby do Brasil, antiga Baby Consuelo, falando...) Mas é verdade.
Antes do show ficamos num hotel fazenda, numa imensa planície verde, com bovinos pastando, uma piscininha e, infelizmente (para mim, claro) um bate-estaca chato pra cacete tocando no rádio...
Eu, Tchello e Kiko aproveitamos para fazer algumas filmagens para quem sabe um novo episódio do Moacir, com outro adversário de peso... vocês vão entender um dia... com a foto abaixo vocês já podem ter uma noção:
Eu avisei.
Voltando ao show, começamos o ano muito bem e separei algumas fotos para vocês:
A banda está tocando muito bem, com os anos vamos realmente pegando a manha de tocar juntos, todo mundo se ouvindo bem, respondendo ao outro, é muito gratificante perceber essa evolução musical. Por mais que muitas músicas já sejam tocadas há anos, sempre aprimoramos alguns detalhes, experimentamos coisas novas que passam a fazer parte do arranjo, etc... eu me permito sempre esse tipo de coisa, afinal, não sou um robô que só repete, também preciso criar coisas novas para me manter estimulado. Agora, tem outras partes que nunca vão mudar e faço questão disso...
De lá partimos de volta pra o Rio e tocamos novamente no lendário Circo Voador. A primeira vez que toquei lá foi quando eu tinha 15 anos, num festival de bandas, talvez umas 10,15 bandas e me lembro que ficamos em segundo lugar. Na época o teclado era meu instrumento e me lembro de criar ali no camarim uma introdução para a música que apresentaríamos e quando entramos no palco, me lembro de sentir aquela luz vindo por cima de mim, sozinho, na introdução. Aquela sensação permanece em mim até hoje.
Para esse show do Circo, no último dia 10, contamos com a presença de vários amigos. Finalmente o meu mestre Carlos Café nos deu a honra de tê-lo conosco em duas músicas : Metamorfose Ambulante e Roadhouse Blues. Dois clássicos. Ele injetou energia com sua guitarra e slide afiadíssimos. Há 5 anos que tenho tido aulas semanais com ele e hoje vejo que toda evolução real é lenta e obtida sempre com muita disciplina e dedicação. Totalmente o oposto dos valores de hoje, na nossa sociedade ávida por coisas novas a todo instante, sem sequer conseguir se aprofundar mais em questão alguma, apenas consumindo e partindo para outra... pensem nisso.
O maestro Villarim esteve conosco também nesses dois shows. O Circo pegou fogo e ficou na minha memória os sorrisos dos amigos presentes, os comentários de que a banda está com uma presença bacana, forte, soando pesada, mas melodiosa.
A galera do FC sempre presente também, mais que fãs, nossos amigos que nos entendem e nos aceitam como somos.
Algumas fotos de mais esse dia especial:
Na semana seguinte partimos para Aracaju/SE, cidade ensolarada do nosso tão querido nordeste brasileiro. Na mesma época no ano anterior tocamos por lá e foi sensacional, uma grande festa na praia, com mais de 15 mil pessoas presentes, todo mundo cantando na paz, dançando e festejando, além da hospitalidade que só o nordeste brasileiro é capaz de nos dar. Somos recebidos muito bem em todos os lugares do Brasil, mas o nordeste tem uma maneira muito peculiar de receber "forasteiros". Conosco já começa na nossa chegada ao aeroporto. Muita gente nos esperando, muitos sorrisos, palavras de carinho, fotos, abraços...
Tudo o que descrevi sobre o show de 2009 aconteceu novamente nesse de 2010. 20 mil pessoas se entregaram ao espírito da música e fizeram mais uma linda festa conosco! Tomara que a gente volte em 2011, 2012,2013...
Fez um lindo dia novamente, com muito sol e calor e durante a passagem de som fizemos um flash ao vivo para o SE TV, da Rede Globo local.
Valeu, Aracaju! Vocês são sensacionais conosco!!! Até breve!!!
Para ninguém falar que estou mentindo...
- Maneiro, não?
De Aracaju fizemos uma enorme peregrinação para nossa volta ao Planeta Atlântida em Floripa, num show que prometia ser no mínimo intenso, dada a nossa saudade do festival.
Pegamos um vôo de madrugada saindo de Aracaju, sem dormir, claro, e o pinga-pinga começou. Descemos em Brasília. De lá pegamos outro vôo que passaria ainda por Campinas, sem precisar trocar de aeronave, e finalmente descemos em Florianópolis, a belíssima cidade. Não me lembro de muita coisa nessa viagem, não me lembro de nenhum pouso ou decolagem, só lembro dos zumbis andando nos corredores do aeroporto de Brasília e a saída em Floripa. Não bebi uma água sequer, apenas apaguei...
Claro que o sono nas alturas não é o ideal, afinal, pra quem tem mais de 1,80m, como eu, as poltronas são injustas e desconfortáveis. Mas o sono ganhou e mesmo assim tive que chegar em Floripa e dormir mais um pouco no quarto.
Pela movimentação no hotel, percebi que várias outras bandas se instalaram por lá também. Tratei de rangar alguma coisa e apaguei até ser acordado pelo Daltinho, avisando que em uma hora partiríamos. Perfeito. Descansado e doido para tocar ali novamente.
Tocamos no palco alternativo e muita gente já estava por lá vendo as bandas tocando, etc. Quando fomos anunciado percebemos que muita gente começou a migrar do palco principal para onde estávamos e uma multidão se aglomerou, o que aumentou ainda mais o nosso gás. Entramos com tudo, o que interessa pra gente é tocar, estar de volta ao festival, reencontrar os amigos de Floripa e região e botar a galera pra ferver. E foi o que aconteceu, vejam só:
- Foi lindo!!
Obrigado a todos que participaram conosco desses dias especiais, pelos sorrisos, pela música, pelo amor, pela amizade, pela saúde... seguimos em frente!
No próximo capítulo vou mostrar a vocês também como foi nossa volta ao Festival de Verão de Salvador. Outra noite clássica pra gente!!!
Temos uma nova leitora desse nosso espaço. Nada mais, nada menos do que minha amada mãe! Aderindo à onda tecnologica, a pedido dos netos, que vivem conectados...
Mãe, te amo! Pai, te amo também! Tenho a sorte de ter sido gerado por vocês e ter recebido, aliás, receber, tanto amor de vocês...
Surpresa pra galera que sempre pede:

Até breve, amigos!
Aproveitem a vida!!!!
Luz e amor a todos!!!
Abraços,
-R.R-
ps: Vejam o mestre tocando Comfortably Numb, do DVD "Remember That Night", de 2008...